domingo, 26 de fevereiro de 2017

Entrevista com o Prof. Flamarion Tavares Leite



O professor Flamarion Tavares Leite é um respeitado pesquisador da filosofia prática kantiana e se destaca no cenário nacional por seus trabalhos dedicados ao filósofo de Königsberg. Na presente postagem de nosso Stvdivm, veiculamos uma longa entrevista deste que é autor de “O conceito de Direito em Kant” (Ícone, 1996), “Os nervos do Poder” (Max Limonad, 2001), “Manual de filosofia geral e Jurídica das Origens a Kant” (Forense, 2008), além do celebrado: “10 Lições sobre Kant” (Vozes, 2007). A entrevista, além de deixar patente o conhecimento técnico de nosso articulista (especialmente com respeito à aplicação da filosofia kantiana ao Direito), transparece a figura cordata e sempre agradável do professor Flamarion.


Primeira parte


Segunda parte


 Terceira parte

Quarta parte 
 

 

sábado, 27 de julho de 2013

VI Congresso Internacional “Questões fundamentais da hermenêutica filosófica: ‘A hermenêutica da obra de arte’”


Senecio. Paul Klee (1924)
 
08 a 11 de outubro de 2013
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 
 

Promoção e apoio:

Sociedade Brasileira de Fenomenologia (SBF)
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ)
 

Conferencistas confirmados:

Günter Figal (Universidade de Freiburg)
Klaus Krueger (Freie Universität Berlin)
Lydia Goehr (Universidade de Columbia)
Paulo D’Angelo (Universidade de Roma)
Marco Antonio Casanova (UERJ)
Rosa Maria Dias (UERJ)
Michael Steinmann (Stevens Institute of Technology)
Luiz Camillo Osório (PUC-RJ)
Georgia (UFMG)
Paulo Cesar Duque Estrada (PUC-RJ)
Patrick Pessoa (UFF)
Bernardo de Barros Coelho (UFF)
Luiz Rohden (UNISINOS)
Gilvan Fogel (UFRJ)
 

Apresentação: 

O VI CONGRESSO INTERNACIONAL “QUESTÕES FUNDAMENTAIS DA HERMENÊUTICA FILOSÓFICA: ‘A HERMENÊUTICA DA OBRA DE ARTE’” possui como intento primordial promover a discussão, por meio de conferências, palestras, debates e minicursos, do estatuto contemporâneo da obra de arte e da filosofia da arte. Essa discussão, por sua vez, não se movimentará no interior de um horizonte conceitual não delimitado, mas se estruturará antes a partir das contribuições fornecidas pela tradição da hermenêutica filosófica desde a sua origem. Autores clássicos como Friedrich Schleiermacher, Wilhelm Dilthey, Martin Heidegger, Hans-George Gadamer, Paul Ricoeur e Jacques Derrida, além de autores ainda vivos como Jean-Luc Marion e Günter Figal tornam-se, com isto, paradigmáticos para a consecução do objetivo proposto, o que significa dizer que grande parte das discussões do referido congresso girarão em torno deles ou de parte de seus conceitos. Trata-se, assim, de uma tentativa de investigar em primeiro lugar até que ponto a hermenêutica filosófica pode contribuir para uma reflexão consistente acerca da obra de arte e, em segundo lugar, de buscar um prosseguimento dos esforços da tradição hermenêutica em torno do problema da arte. O que procuramos aqui é alcançar antes de tudo uma visão clara acerca das perspectivas que se revelam hoje para a relação entre filosofia e arte, assim como até que ponto ainda é possível operar com conceitos tradicionais como mimesis, formação do gosto, prazer desinteressado e genialidade entre outros e com concepções que atribuem à arte o lugar de determinação histórica.


Modalidades de apresentação

Mesa Temática:

Participantes: Doutores (máximo 04 participantes por mesa), sendo organizada por um coordenador. Documento de submissão: título da mesa; resumo da temática; dados de identificação dos participantes: nome, e-mail, categoria profissional (professor, professor associado, pesquisador) e endereços institucionais completos. O coordenador da mesa é responsável pela organização e submissão do documento com a proposta.

Comunicação

Participantes: doutores, doutorandos e mestres. Documento de inscrição: título, nome,  e-mail, titulação, endereço institucional completo, resumo com 20 linhas (máximo), três palavras-chave. Tempo de apresentação: 20 min, 10 min de discussão.

Pôster

Participantes: alunos de Iniciação à Pesquisa, estudantes de pós-graduação, mestres e doutores. Documento de submissão: título, nome, e-mail, titulação, endereço institucional completo, resumo com 20 linhas (máximo), três palavras-chave, agência de fomento e orientador (se for o caso). Comissão Organizadora sugere um modelo de Pôster, com alguns campos definidos e com os demais espaços disponíveis para o autor. Recomenda-se minimizar o texto e valorizar o uso de estruturas esquemáticas, tópicos, e recursos gráficos que permitam a leitura rápida pelo público e a orientação na exposição oral do autor. Os Pôsteres serão expostos em sessão de 60min. O modelo de Pôster será enviado ao autor pela Comissão Organizadora após a avaliação das propostas.


Submissão

Os documentos de inscrição deverão ser enviados por e-mail, discriminando no campo “assunto” a categoria pretendida. Endereço para submissão: hermeneuticaearte@gmail.com
 
Data limite para o envio de submissões: 18/06
Resultado das submissões: 01/07

Taxas de Inscrição
            Professores e profissionais

50,00 – até 31 de agosto de 2013

80,00 – até 31 de setembro de 2013

100,00 – até o dia do evento.


Estudantes:

30,00 – até 30 de agosto de 2013

60,00 – até 31 de setembro de 2013

80,00 – até o dia do evento.

 Pagamento da inscrição:

Os pagamentos deverão ser feitos por meio de depósito na seguinte conta da THAL PRODUÇOES ARTISTICAS, entidade responsável pelo evento:

               BANCO ITAU
               AG 8721
               C/C 04886-9
               CNPJ 09.425.403/0001-57 

Após efetuar o depósito, enviar uma cópia do comprovante por e-mail ou correio normal.

O endereço para o envio postal é: Estrada do Rio Morto 95, Casa 102, Bloco 13, Vargem Grande, Rio de Janeiro, CEP: 22783210

O endereço de E-mail para o envio do comprovante escaneado é: hermeneuticaearte@gmail.com  

 

Informações e contato: hermeneuticaearte@gmail.com

 

Comissão organizadora e científica:

Marco Antonio Casanova (UERJ)

Alexandre Marques Cabral (UERJ)

Fernando Fragoso (UFRJ)

Rosa Maria Dias (UERJ)

Paulo Cesar Duque Estrada (PUC-RJ)

sexta-feira, 12 de julho de 2013

"Transgressão e adaptação", novo livro do sociólogo Daniel Rodrigues Aurélio



Versão adaptada, atualizada e rebatizada de minha monografia de graduação em Sociologia e Política, defendida na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) em dezembro de 2005, Transgressão e adaptação: discurso de cidadania e literatura infantojuvenil na Abertura Política (Editora Ixtlan, 2013, 96 p., R$ 16,00) analisa a consolidação do mercado editorial no segmento infantojuvenil entre o final dos anos 1970 e início dos anos 1980, com ênfase na produção de autores como Ziraldo, Ana Maria Machado, Pedro Bandeira, Ruth Rocha, entre outros. O livro analisa como o caráter transgressor e desafiador de seus escritos transformou-se em uma literatura, por assim dizer, canônica, ao ser adotada por escolas públicas e privadas, adaptando-se às demandas do mercado até se tornar uma espécie de campo, no sentido proposto por Pierre Bourdieu.
O foco da pesquisa está também no discurso de cidadania produzido por esses autores (cidadania política, democracia, respeito às diferenças, valorização da experiência jovem) em contraste com a prática real na vida cotidiana e política do país. Para tanto, foram mobilizadas as ideias de teóricos como TH Marshall, Roland Barthes, Antonio Candido, Mikhail Bakhtin, Hannah Arendt e Bourdieu, além de especialistas em literatura infantil e juvenil brasileira, casos de Regina Zilberman e Marisa Lajolo.
O livro é, portanto, indicado para estudiosos dos temas cidadania, literatura e abertura política e também para educadores que pretendam utilizar de forma crítica a literatura paradidática em sala de aula. Transgressão e adaptação é vendido com exclusividade no site Livraria Ixtlan. Compre aqui.
 
Confira aqui o contexto original dessa postagem no blog do autor do livro.
 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

IV Congresso Luso-Brasileiro de Fenomenologia: Fenomenologia e Filosofia Prática; V Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Fenomenologia: História e Perspectivas Sistemáticas da Fenomenologia; XVIII Colóquio Heidegger: Heidegger e Kant.




                 Sociedade Brasileira de Fenomenologia
                                             
                                                      Chamada de trabalhos
   09 a 12 de Setembro de 2013
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Promoção e apoio
 
Sociedade Brasileira de Fenomenologia (SBF)
Associação Portuguesa de Filosofia Fenomenológica (AFFEN)
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Universidade Federal do Rio de Janeiro
GT-Heidegger da ANPOF.
 
Apresentação
Os três eventos anteriores desta série de Congressos Luso-Brasileiros de Fenomenologia aconteceram nas cidades de Évora (2011), Paraty (2009) e Lisboa (2007). A presente edição do Congresso Luso-Brasileiro de Fenomenologia também abrigará o V Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Fenomenologia e o XVIII Colóquio Heidegger. Os três eventos acontecerão de modo integrado, obedecendo a uma mesma estrutura de apresentação de trabalhos. Além das Conferências proferidas pelos convidados da SFB e AFFEN, o evento prevê a apresentação de trabalhos nas modalidades de Mesas Temáticas, Comunicações e Pôsteres . Cada evento é dedicado a um tema específico.

 
Temas
Congresso Luso-brasileiro de Fenomenologia: Fenomenologia e Filosofia Prática
V Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Fenomenologia: História e Perspectivas Sistemáticas da Fenomenologia.
XVIII Colóquio Heidegger: Heidegger e Kant.

 
Modalidades de apresentação

 
Mesa Temática:
Participantes: Doutores (máximo 04 participantes por mesa), sendo organizada por um coordenador. Documento de submissão: título da mesa; resumo da temática; dados de identificação dos participantes: nome, e-mail, categoria profissional (professor, professor associado, pesquisador) e endereços institucionais completos. O coordenador da mesa é responsável pela organização e submissão do documento com a proposta.

 
Comunicação:
Participantes: doutores, doutorandos e mestres. Documento de inscrição: título, nome,  e-mail, titulação, endereço institucional completo, resumo com 20 linhas (máximo), três palavras-chave. Tempo de apresentação: 20 min, 10 min de discussão.

 
Pôster
Participantes: alunos de Iniciação à Pesquisa, estudantes de pós-graduação, mestres e doutores. Documento de submissão: título, nome, e-mail, titulação, endereço institucional completo, resumo com 20 linhas (máximo), três palavras-chave, agência de fomento e orientador (se for o caso). Comissão Organizadora sugere um modelo de Pôster, com alguns campos definidos e com os demais espaços disponíveis para o autor. Recomenda-se minimizar o texto e valorizar o uso de estruturas esquemáticas, tópicos, e recursos gráficos que permitam a leitura rápida pelo público e a orientação na exposição oral do autor. Os Pôsteres serão expostos em sessão de 60min. O modelo de Pôster será enviado ao autor pela Comissão Organizadora após a avaliação das propostas.

 
Submissão
Os documentos de inscrição deverão ser enviados por e-mail, discriminando no campo “assunto” a categoria pretendida. Endereços para submissão: lusobrasileiro.fenomenologia@gmail.com
Data limite para o envio de submissões: 30/05
Resultado das submissões: 15/06 

 
Taxas de Inscrição
Professores e profissionais
50,00 – até 30 de junho de 2013
80,00 – até 31 de agosto
100,00 – até o dia do evento.

 
Estudantes:
30,00 – até 30 de junho de 2013
60,00 – até 31 de agosto
80,00 – até o dia do evento. 

 
Pagamento da inscrição:
Os pagamentos deverão ser feitos por meio de depósito na seguinte conta da Sociedade Brasileira de Fenomenologia:
Banco do Brasil
Conta: 13400-7
Agência: 3255-7
 

 
Favorecido: Sociedade Brasileira de Fenomenologia
CNPJ: 07.650.280/0001-22
 
Após efetuar o depósito, enviar uma cópia do comprovante por e-mail ou correio normal.
O endereço para o envio postal é: Estrada do Rio Morto 95, Casa 102, Bloco 13, Vargem Grande, Rio de Janeiro, CEP: 22783210
O endereço de E-mail para o envio do comprovante escaneado é:
 
 

 
Comissão organizadora
André Duarte (UFPR)
Carlos Tourinho (UFF)
Fernando Fragozo (UFRJ)
Irene Borges Duarte (UE)
Marco Casanova (Presidente - UERJ)
Paulo César Duque Estrada (PUCRIO)
Róbson Ramos dos Reis (UFSM)
Nelson de Souza Junior. (UFPA)

 
Comissão científica
Jairo José da Silva (UNESP)
José Manuel Santos (UBI)
Pedro Alves (UL)
Zeljko Loparic (PUCPR)
Alexandre Franco de Sá (Universidade de Coimbra)
 


quinta-feira, 9 de maio de 2013

"Pseudonímica e comunicação indireta na obra de Kierkegaard", por R. S. Kahlmeyer-Mertens (Conferência por ocasião do bicentenário de Kierkegaard).





“Que é um poeta? Um ser humano infeliz que encerra em seu coração profundos tormentos, porém seus lábios são formados de tal modo que quando os suspiros e os gritos fluem por sobre eles, ressoam como uma linda música. Com ele acontece o que ocorria aos infelizes que eram torturados demoradamente, com fogo lento, no boi de Falaris, e cujos gritos não podiam alcançar os ouvidos do tirano para não assustá-lo; a este os gritos soavam como uma doce música. E os homens se reúnem em multidão ao redor do poeta e lhe dizem: Vamos, canta de novo, quer dizer, tomara que novos sofrimentos martirizem tua alma, e Oxalá teus lábios continuem sempre formados como até agora; pois o grito apenas nos assustaria, mas a música, esta sim é deliciosa. E os críticos se chegam e falam: Assim está correto, é assim que deve ser, de acordo com as regras da Estética. Ora, dá para compreender, um crítico de arte é exatamente igual a um poeta, só que não tem os tormentos no coração e nenhuma música nos lábios. Olha, por isso eu prefiro ser um pastor de porcos na Amagerbro e ser compreendido por eles do que ser poeta e ser incompreendido pelos homens”. (KIERKEGAARD, S. A. Diapsalmata. In: Either/Or. Princeton: Princeton University Press,1953, p. 15)
 

Venha conhecer um pouco mais da vida e obra do multifacético Søren Kierkegaard: